quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Grande (jornada do) Herói

Estava devendo há algum tempo a resenha para esse filmaço que é OPERAÇÃO BIG HERO ("Big Hero 6", no original), último filme que assisti nos cinemas no ano passado (e até então). Sabe como é, janeiro, calor, muuuuito calor, férias... Enfim. Vamos lá!

Sem muito alarde, essa animação chegou aos cinemas brazucas (em cópias somente dubladas, claro, o que para mim é até melhor, visto que sou entusiasta das boas dublagens, principalmente em desenhos animados) e fui convencido por minha filha a leva-la para assistir. Tratando-se de uma animação Disney, não titubeei, muito embora não tivesse assistido a coisa alguma sobre o filme, nem sobre do que se tratava.  Posso dizer apenas que não me arrependi.


Desde "OS INCRÍVEIS", da Pixar/Disney, que eu não me divertia tanto com uma animação daqueles estúdios. Não que "DETONA RALPH", ou "VALENTE" ou "UP!" tenham sido ruins. Muito pelo contrário! Mas a ação quase contínua de BIG HERO 6 me fez segurar-me na poltrona, tamanha a competência da direção de Don Hall e Chris Williams.  A direção de arte da animação é impecável, e não falo aqui apenas da qualidade da renderização gráfica, mas sim de tudo, desde a concepção da fantasiosa cidade de Franstokio, uma mistura de São Francisco com Tóquio (uma alusão a globalização?), até o layout dos heróis. Sim, heróis! Afinal, é um filme baseado em uma graphic novell da MARVEL, com direito, inclusive, à clássica participação de Stan Lee, como vemos em todos os filmes baseados em suas co-criações.

O roteiro de Jordan Robets, Robert Baird e Daniel Gerson é redondinho na concepção da jornada do herói, tão comum nos filmes de fantasia e aventura (e, para falar a verdade, praticamente todos os filmes!). Conta a história de Hiro, um geniozinho de 13 anos, órfão de pais, que perde o irmão num trágico incêndio na universidade e dele acaba herdando o gigante e fofo robô-médico Bay Max. Para vingar a morte do irmão, Hiro transforma Bay Max numa potente arma contra a bandidagem, indo totalmente contra a programação do amigão inflado, e junto com os novos amigos (antigos colegas de universidade de seu irmão, todos igualmente geniais em alguma ciência), forma um improvável grupo de "super-heróis". Algo como um "AVENGERS", mas com mais cara de "Guardiões das Galáxias". Ou seja, mais divertido, impossível!


Um comentário:

  1. Gosto muito de ver e analisar filmes de animações. Não tinha ouvido falar à respeito desse filme e, agora que li sua crítica/resenha, me deu vontade de vê-lo para ver se compartilho de sua opinião. Esse, realmente, parece ser um bom filme, levando em consideração do que ele trata.
    Abraço.

    http://www.engenhariadapsicologia.blogspot.com.br/

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