segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nostalgia avassaladora


Viagens no tempo são uma constante no cinema e até na literatura em que muitos desses filmes se baseiam. E como na ficção vale tudo, não há sempre uma explicação sobre como nem porquê se consegue viajar no tempo; apenas se chega lá onde quer se chegar. Fantasia, pura e simplesmente, mais até do que ficção científica. Em “MEIA NOITE EM PARISWoody Allen lança mão dessa magia e nos leva a efervescente Paris dos anos 1920 junto com Gil, personagem que é quase um alter ego do autor (como, aliás, na maioria dos filmes de Allen) que caiu como uma luva para o insosso Owen Wilson.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Oscar 2012: indicações e suposições


E foi dada a largada para mais uma corrida ao ouro, digo, à glória! Saiu hoje a lista dos indicados a levar para casa uma estatueta de ouro da Academia de Artes e ciências cinematográficas de Hollywood. Vamos a eles (em vermelho, minha aposta):

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Emburrecimento explícito

Não é de hoje que a TV brasileira (e até mundial) bombardeia o público com bizarrices dignas da pior nota possível e que remetem aos shows de horrores (freak shows) comuns no século XIX na Europa. De gafes ao vivo em programas de auditório e telejornais a refeições esdrúxulas em reality shows de resistência física e psicológica, já vimos de tudo. Até mesmo cenas tórridas de sexo embaixo de edredom. Muito me espanta mesmo a “comoção” nacional que se deu com o suposto estupro na atual edição do BBB.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Combo 3 em 1 da melhor qualidade

Nos anos 1980 um bom filme de ação tinha que ter tiros, perseguição, mulheres bonitas e gostosas e muito sopapo. Essa era a fórmula do sucesso. Se tivesse um bom roteiro então, melhor ainda. E entenda-se como um bom roteiro não algo digno de Oscar, mas que fizesse um mínimo de sentido para o público. Nessa época tivemos clássicos como Rambo, a série Rocky, Falcão, Comando para Matar, Predador, Duro de Matar... Com o passar dos anos, essa fórmula foi se desgastando e os nosso heróis de ação tiveram que se adaptar a papéis menos dinâmicos e roteiros mais adultos – ou colocar tudo a perder mesmo em filmecos que só tinham como objetivo angariar o suado dinheirinho do público desavisado e pouco exigente. 

Ai veio uma verdadeira revolução tecnologia e personagens de carne-e-osso passaram a contracenar com personagens criados por CGI (computação gráfica), tecnologia que só vem se aprimorando ao passar dos anos. Infelizmente essa tecnologia anda sendo usada para o mal e muita porcaria continua sendo enfiada guela abaixo dos espectadores menos exigentes (leia-se: aqueles que só querem saber de efeitos visuais mesmo). Chegaram a nós então “pérolas” totalmente descartáveis como Transformes 2 e 3 e os dois primeiros episódios da nova trilogia de Guerra nas Estrelas (o terceiro filme se salva por pouco).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CAVALO DE GUERRA BOM PRA CACHORRO!

Fãs de cinema e de Hollywood (não, não há redundância aqui!) sabem que todos os anos, mais ou menos entre novembro e janeiro, estreiam os melhores filmes do ano. Enquanto o período de julho a setembro é considerado a alta temporada para os filmes pipoca de verão, época das férias da garota quando os estúdios entopem as salas com pirotecnias desnecessárias para um bom entretenimento, é agora nesta época do ano que os filmes mais sérios, que almejam alguma indicação ao Globo de Ouro e ao Oscar (as principais premiações do mercado estadunidense) chegam as telas. E volta e meia temos grandes nomes na direção desses filmes. Uma dessas figurinhas tarimbadas é Steven Spielberg, o mesmo que inventou há 35 anos o “filme de verão”, com TUBARÃO. Não há contradição aqui, apenas a versatilidade de um grande diretor. Com CAVALO DE GUERRA, que até poderia ser um filme de verão também, Spielberg brinda o espectador com uma emocionante história a la Sessão da Tarde.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Belezinhas via Amazon: SUPER 8

Eis que minha Black Friday está completa! Curtam ao o vídeo de um pedido que chegou direitinho, sem taxas, e num prazo muito legal (menos de 3 semanas!).



O filme está com uma transferência magnífica e tanto imagem quanto som estão de primeira! Filme e extras todos legendados em PT-BR, sendo que o filme ainda vem dublado. E o DVD do combo também vem legendado! F*ck yeah!

Gostou? Olha aqui o link pra Amazon!





Veja também!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Belezinhas via Amazon: KING KONG & SEVEN (digibook)

Pois bem amigos! Eis que as tristezinhas via Amazon são suplantadas pelas Belezinhas que chegaram no final do ano de 2011, como um presente de Natal!!! Nesse post apresento masi dois digibboks de minha coleção: KING KONG, de 1933, e SEVEN, filmaço de David Fincher:




Ambos têm legendas em português brasileiro e também são dublados, pra quem curte. Extras também legendados! Gostou? Garanta ai os seus! Tá bem baratinho!!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Nada contagiante

Em 1995 o mundo viu na tela de cinema um thriller pipoca como só Hollywood poderia fazer: Epidemia. O tema, mais atual impossível: uma epidemia de uma variante do vírus ebola, que estava em voga nas manchetes daquele ano. O elenco estelar tinha com protagonistas Dustin Hoffman, Henne Russo e Morgan Freeman, além de nomes como Kevin Spacey, Cuba Gooding Jr. e Donald Sutherland, o grande vilão, o general genocida, patriota e militar até o último fio da cabelera branca. Se não podemos falar maravilhas do roteiro, totalmente previsível, pelo menos podemos realçar a excelente direção do alemão Wolfgang Petersen,  que tem no currículo filmaços como Na Linha de Fogo (1993), Força Aérea 1 (1997),  Inimigo Meu (1985) e Das Boot (1981). Petersen garantiu ao filme um ritmo impagável que culminou num clímax bem hollywoodiano, mas totalmente aceitável. Era o que a época pedia, talvez. Já seu colega Steven Soderbergh optou por um tom bem mais dramático e burocrático, quase documental, em Contágio.