quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Adeus 2014, já vai tarde!

Mais um ano se encerra em poucas horas. E logo em seguida mais outro começará. Um novo ciclo. Mas na verdade, parando pra pensar, é tudo a mesma coisa; amanhã será feriado, será o primeiro dia de um mês, e por ai vai. Nos resta, meros mortais, apenas a festa (mais um motivo pra festejar!!!), e a esperança de que os próximos 365 dias sejam melhores que os últimos. No meu caso, não tenho muito o que comemorar 2014 que, apesar de ter começado bem, com uma maravilhosa viagem em família pelo litoral do Rio Grande do Norte, foi se dirigindo ladeira abaixo até o dia de hoje. Pelo menos encerro com saúde.

E fora todo o cenário político-econômico nacional, que ficou na mesma e só tende a piorar, infelizmente, esse ano foi de muitas perdas na seara cultural. Tanto no Brasil quanto lá fora perdemos importantes artistas e intelectuais que só engrandeciam a nossa espécia, a nossa raça humana. Ficamos mais pobres sem eles.

Me despeço deste ano com um vídeo do canal TCM, que lembra os artistas de Hollywood que nos deixaram. Infelizmente o video não faz menção a nossos artistas e outras personalidades brasileiras, mas deixo aqui meu respeito, minha admiração e minhas saudades a José Wilker, Hugo Carvana, Eduardo Coutinho, Nelson Ned, Paulo Goulart, Jair Rodrigues e Ariano Suassuna. E, claro, não posso deixar de mencionar aquela que foi a maior perda do ano para várias gerações de fãs e admiradores: Roberto "Chesperito" Bolagnos, o Chaves.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Ao infinito - e além!


Já tem mais de uma semana que fui ao cinema, ressabiado pelas críticas, assistir a INTERESTELAR, o épico espacial de Christopher "Dark Knight' Nolan, escrito por ele e por seu irmão, Jonathan (responsável por outros roteiros filmados por Chris). Minha expectativa, então, estava lá embaixo, mas eu precisava tecer minha opinião, precisava conferir. Será que o filme é essa bomba mesmo? Não é possível, dado o histórico de filmaços assinados por Nolan, como a própria trilogia do Cavaleiro das Trevas, "Inception" e "Amnésia" (filmes que têm seus detratores também, claro!). Pois dada a minha baixa expectativa, com um saco de pipocas e um matte com limão (tenho evitado refrigerantes, mesmo no cinema), passei  as quase 3 horas de projeção simplesmente hipnotizado, não pelos efeitos especiais, mas sim pela história mesmo. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Chamaram o síndico! Oba!!!

Depois do fiasco - na opinião deste que vos fala - que foi seu último filme ("Reis e Ratos"), Mauro Lima se redime com essa ode ao Rei do Soul Brasileiro e brinda o espectador com um drama musical que exprimi a alma de TIM MAIA. O roteiro, assinado pelo próprio Lima em parceria com Antonia Pellegrino tem como base o livro "VALE TUDO", de Nelson Mota (que também originou o excelente musical nos teatros, que elevou ao estrelato o neto Tiago de Senor "Silvio Santos" Abravanel), mas também baseou-se nas memórias de Fábio (interpretado por Cauã Reymond), melhor amigo e maior incentivador da carreira de Tião, a.k.a. Tim.

Com um vida intensa, seria demasiada pretensão achar que tudo caberia em duas horas de filme. Mauro Lima conseguiu ir um pouco além (quase 2h30min!), mas mesmo assim algumas passagens da vida do cantor ficaram de fora, e outras foram apenas sugeridas, como as dezenas de processos que Tim carregou nas costas pelos mais diversos motivos, entre eles, quebra de contrato com gravadoras e com casas de shows (Tim era conhecido por não comparecer a muitos de seus shows e, quando comparecia, tocava o rebu com a direção e a técnica por conta do som). Não, ele não era uma estrela. Não exigia mil toalhas brancas e uvas se caroço servidas por virgens. Ele simplesmente era perfeccionista com a qualidade de sua música (que penou para lançar!) e, claro, rabugento e deveras primadona.

Babu Santana (que faz o Tim adulto) sai-se muito bem com seu primeiro papel de protagonista, mas  Robson Nunes, que dá vida ao Tim jovem (papel, aliás, que ele já fez na TV), não deixa nada a dever. A caracterização do controverso personagem em suas várias fases está excelente; aliás, toda a direção de arte é merecedora de todos os elogios! O filme retrata bem os anos 1950 a 1990 e a câmera de Mauro consegue captar a essência da história, mesmo com recursos limitados (os takes dos shows são curtos, por exemplo, a câmera fechada mostra pouco da platéia, mas a emoção está lá, transbordando da tela!).

Completam o elenco Aline Moraes, como o grande amor da vida de Tim, e George Sauma, como o Roberto Carlos da Jovem Guarda. Impagável!

domingo, 9 de novembro de 2014

Vida de menino - anos mais que incríveis

Você conhece o seriado THE WONDER YEARS (Anos Incríveis), não? Se não, pare de ler essa resenha e corra para assistir. AGORA! Tem no youtube, tem na locadora bittorrent, tem algum amigo seu que tem todos os episódios gravados em VHS até. E vai ser lançado em DVD - finalmente!!! - esse ano. Para quem tem mais de 30 anos e viveu neste planeta (do lado ocidental, pelo menos) entre 1988 e 1993 e sabe do que estou falando, vai se identificar com essa obra-prima de Richard Linklater.

Não, BOYHOOD não se passa no final dos anos 1960, a exemplo da história de Kevin Arnold e cia., mas entre os anos de 2001 e 2013. A semelhança com o melhor seriado já feito fica a cargo da testemunha que somos do crescimento do menino Mason (Ellar Coltrane), desde seus 7 anos até sua ida para a faculdade, aos 18, e também da trilha sonora. Se em "Anos Incríveis" somos bombardeados com hits dos anos 1960 e 1970 para emoldurar a história (aliás, sem a trilha o seriado perderia muito de seu charme, daí o atraso para seu lançamento em DVD), em BOYHOOD hits da década de 2000 até 2013 tomam conta da história e nos remetem imediatamente à época em que determinada passagem do filme está sitauda. E isso Linkalter fez muito bem.

Posso dizer, sem medo de errar, que BOYHOOD é um THE WONDER YEARS resumido em 2h40 de projeção. Seria como pegar as melhores passagens do seriado (e não são poucas) e condensar num filme de 160 minutos. Tarefa ingrata, aliás. Mas Linklater foi além: resolveu ele mesmo acompanhar o crescimento de um menino até o início de sua vida adulta em tempo real. Sim, já cansamos de assistir filmes ou produtos para a TV onde os personagens crescem, sendo para isso escalados atores diferentes para viverem os personagens em cada fase de sua vida contada na tela. No caso de BOYHOOD, Linklater e seu grande amigo e parceiro de outros projetos Ethan Hawke (aqui produtor e também ator, no papel do pai de Mason) apostaram todas suas fichas e filmaram num período de 12 anos com o mesmo elenco, nas mesmas locações, justamente para acompanharmos o amadurecimento dos personagens, principalmente Mason. O risco era alto, mas Linklater sabia o que fazia. Ou pelo menos pareceu muito bem saber. O roteiro, escrito pelo próprio diretor, foi sendo adaptado ao longo dos anos, nos períodos de filmagem, de modo que a contemporaneidade  da história não se perdesse, tornando-a verossímil. Mas o mais importante, no entanto, foi o desenvolvimento dos personagens. Esse, a exemplo de outros filme do diretor, como "JOVENS, LOUCOS E REBELDES" e a trilogia do "ANTES..." (...do amanhecer, ...do por-do-sol, ... da meia-noite), é um filme de personagens, de diálogos contundentes e profundos, É um filme para se ouvir e conhecer. Um verdadeiro desafio, claro, para os atores, principalmente para o elenco infantil, que precisou crescer - e amadurecer - junto com seus personagens.

Não espere aqui, pois, cenas que mostram o be-a-bá do amadurecimento dos personagens, em especial do menino Mason. Não há o primeiro beijo, o primeiro cigarro, o primeiro porre, a primeira transa. Tudo isso é relegado a segundo plano, sutilmente citado ou sugerido (a cena da lanchonete onde o pai conversa com a filha de 15 anos sobre sexo e anticoncepção é tão constrangedora para Mason como para nós, na platéia, mas ao mesmo tempo deliciosamente real). O amadurecimento de Mason é mostrado através de seu relacionamento com a irmã e  os pais divorciados (o pai aventureiro, músico, por vezes desempregado, mas sempre presente; a mãe trabalhadora, interpretada por Patricia Arquette, à procura quase eterna da figura paterna perfeita para seus filhos). As situações familiares pautam a história e é aí que acerta Liklater, que deve ser indicado ao Oscar de roteiro original e também diretor ano que vem,

domingo, 26 de outubro de 2014

Por que votar contra o PT

Fui acusado por uma colega de trabalho, esquerdista ferrenha (mas nem por isso menos qualificada, aliás, extremamente inteligente!), de não saber porquê exatamente voto em Aécio (quem, segundo ela, não conheço). Essa mesma colega me diz que os escândalos de corrupção do Mensalão, sobre os quais Lula e Dilma sempre tiverem conhecimento (e teriam endossado) são extremamente justificáveis porque sem a compra de votos, os avanços sociais com as implementações dos diversos programas do governo PTista não teriam saído do papel. Ou seja, o fim justificaria os meios.
Sendo assim, os escândalos de corrupção do governo PSDBista, como a compra de votos para aprovar a reeleição, e principalmente as "fraudes" (atenção às aspas) na privataria tucana também seriam justificáveis porque trouxerem benesses ao povo brasileiro, principalmente nos setores de telecomunicação e de indústria de base (a VALE, segundo essa colega dada de presente para o capital estrangeiro, só tem aumentado sua produtividade, e a EMBRAER é hoje uma das maiores fabricantes de aviões do mundo).
A verdade é que eu não sou iludido de achar que o PSDB é a salvação da pátria e que FHC foi o melhor presidente que esse país já teve. Mas por outro lado, o PT certamente é o arauto do fim do Brasil como o conhecemos. O PT em quem sempre votei não é mais o mesmo, infelizmente, e hoje, vendido à maquina pútrida que é a nossa política, deve ser tirado do poder.
E é por isso que eu votei no Aécio, cara colega. Apenas por uma questão de princípios. Se ele vai ganhar, realmente não sei. Mas eu tenho a plena consciência de que fiz meu dever de cidadão - mesmo que obrigado.
E olha quem nem citei os escândalos da Petrobras...

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Expectativa alta como alimento da decepção

Não, você não leu errado o título do post. Se ele parece saído de um livro de auto-ajuda ou similar,o mesmo posso dizer das frases ditas pelos personagens no fraquíssimo roteiro Jan Berger, que nem de longe faz jus ao maravilhosamente estupendo livro O FÍSICO de Noah Gordon. O que é uma pena.

Para quem não conhece o livro, ou se conhece e não leu, ele conta a épica história de Rob Cole (Tom Payne, no filme), órfão que é acolhido por um barbeiro nas ruas da Londres de 1024 D.C., e com ele aprende a arte da cura" (entre aspas mesmos). Fascinado pela medicina que presencia médicos judeus exercerem, ele se passa por judeu para ser aceito na faculdade do mais proeminente físico (como os médicos na idade média eram chamados, daí o título da obra) de seu tempo, Ibn Sina no distante oriente (onde Cristãos não são bem-vindos).

A epopeia do jovem Cole em busca de conhecimento é recheada de muita aventura, mas sobretudo muitas descobertas e crescente admiração pela cultura judaica, e também pela muçulmana, que lhe garante doses homéricas de tensão e conflito interno entre o que ele acredita, o que lhe ensinam e o que acha correto. Infelizmente isso tudo é mostrado muito superficialmente no filme. O diretor alemão Philipp Stölzl não leva a culpa aqui, tendo feito o que pôde com o roteiro pleno de falhas, que em algumas passagens lembra mais uma novela de Glória Perez.

O ponto forte do filme fica com a soberba atuação de Ben Kingsley, na pele do físico (ou médico, como queira) Ibn Sina (personagem real), a fotografia magistral e na própria direção de Stölz. Para mim, e muitos fãs, fica a espera para uma melhor adaptação deste que está no hall dos 10 livros mais influentes de todos os tempos, de preferência como uma minissérie da HBO.

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EDIT: chegou a meu conhecimento há pouco que a distribuidora IMAGEM FILMES cortou cerca de 36 minutos do filme para exibi-lo no Brasil. Não sei se chegaria a fazer muita diferença no resultado final essa meia hora faltante, provavelmente não, mas fica aqui registrada a indignação...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Lucy in the Sky with... not diamonds!

Diz a "lenda" que o ser-humano só usa 10% de sua capacidade cerebral. O golfinho usa 20%! Mas o golfinho não dominou o planeta. E nós sim. Mas o estamos destruindo. Sendo assim, parece que não usamos nem os tais 10%... De qualquer modo, nesse novo filme do francês Luc Besson, a personagem Lucy, de Scarlet "oh, my god! how sexy can one be?!" Johamsson, em intercâmbio em Hong Kong, se envolve com o malandro errado e acaba virando vítima da máfia sul-coreana (na China!!?!?!?!) e se tornando "mula", junto com outros incautos, de uma nova droga, que deve ser levada dentro de seu abdómem. Sabe-se lá o motivo, ao invés dela embarcar com as outras "mulas", é primeiro levada a um armazém onde é surrada por brutamontes. Resultado: o saquinho com a droga se rompe e a substância é imediatamente absorvida por seu organismo. O barato é pedreira e ela logo evolui seu potencial cerebral a 30%, tornando-a, além de superinteligente, super-forte, poderosa, habilidosa em artes marciais e, como não poderia deixar de ser, imune a lei da gravidade (!!!!).

Não, eu não estava assistindo a um filme de super-herói, muito, mas muito embora esse pudesse ser um filme da Viúva Negra, personagem fodona que Johamssom interpreta nos filmes da Marvel.

Lucy procura então o único ser-humano capaz de ajuda-la. Ninguém menos do que Deus, digo, Morgan Freeman, neuro-cientista que está em Paris para uma série de palestras sobre o cérebro-humano. Está aí, aliás, o ponto legal do roteiro, intercalando as lições do professor Norman, com a evolução da capacidade cerebral de Lucy. As imagens intercaladas do que poderia ser um documentário do Discovery Channel com as cenas de transformação de Lucy - e as cenas de ação subsequentes - são fantásticas!

Mas o que poderia ser um ótimo filme, sobre um tema importante, nas mãos de Besson tornou-se mais do mesmo, um misto de "Nikita" com "Busca Implacável" e "O quinto elemento", todos filmes de Besson. Se ao menos tivesse ali algo de "O Profissional, o filme poderia ser um pouquinho melhor. O que restou foi divertido. E só.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Política + Religião: a Idade das Trevas nos ronda...

Essa de misturar política com religião ainda vai levar o mundo ao holocausto definitivo. E não falo apenas nos fundamentalistas istlâmicos não. Há fundamentalismo na maioria das religiões, inclusive (e talvez principalmente) no cristianismo, desde o catolicismo até as mil e uma vertentes evangélicas.  No nosso caso em especial, temos uma bancada evangélica que praticamente MANDA no país, deixando de votar importantes leis que são de suma importância para o desenvolvimento do país, principalmente na área de saúde. E infelizmente a maioria dos presidenciáveis têm o rabo preso com essa bancada, e os milhões que a elegeram.

Pontos importantes como a descriminização de (certas) drogas e o aborto, que são antes de tudo assuntos relacionados à saúde pública, há anos estão empacadas no planalto central e sabe-se lá quando alguém vai ter coragem de falar sobre esse "tabu", assim como o outro tão importante quanto, mas de ordem cívil, que é o casamento homoafetivo.

A palavra "casamento" é sempre levada em consideração com sua conotação religiosa (o que eu respeito), mas antes de tudo é importante lembrar que o casamento, no civil, é um CONTRATO, assim como existe também o CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL, que dá os mesmos direitos ao casal que o contrato de casamento. Então, não há o menor sentido em se discutir - e vetar - o casamento entre pessoas do mesmo sexo se o direito é o mesmo de uma união estável já garantida por lei.

Quanto ao aborto, algo que particularmente sou contra (com excessões, como o caso de estupro, má formação fetal e risco de morte para a mãe), é preciso entender que não é porque ele é criminalizado que as mulheres deixam de faze-lo, procurando, em sua maioria, clínicas clandestinas onde falta, muitas vezes, um mínimo de higiene, e verdadeiros "açougueiros" praticam o ato, culminando com algo em torno de 20 mil mulheres mortas por ano por razão disso.

É preciso, tanto quanto relação às drogas, quanto em relação ao aborto, investir em EDUCAÇÃO, de modo que se PREVINA seu consequente uso. Com educação afastamos nossas crianças e adolescentes das drogas (da mesma maneira que hoje pais conscientes não deixam seus filhos menores de idade beberem álcool ou fumar um cigarro) e também afastamos as jovens e uma gravidez indesejada (apenas citando um dos muitos motivos para a realização - ilegal - de um aborto no Brasil).

Vamos então deixar nosas convicções religiosas de lado - o que para muitos é muito difícil, compreendo - e passar a pensar no coletivo, no desenvolvimento do país, que está cada vez mais próximo de voltar a Idade Média, onde fogueiras ardiam, queimando "hereges" pelos mais banais motivos....

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Amor imenso

Qual a probabilidade de você, mulher, perder seu celular e o mesmo ser achado pelo príncipe encantado, rico, sedutor e apaixonante? Seria o mundo perfeito? E se esse príncipe encantado fosse, digamos, desprovido de um porte físico adequado? Gordo, esquelético, narigudo, dentes podres?  Qual tal se ele fosse, assim, uns 40 centímetros menor do que você? Sim, um anão. Faria seus sentimentos para com ele sumirem como se nunca tivessem existido? Pois é essa a premissa de CORAZON DE LEÓN (ou, no título em português, "Coração de Leão - o amor não tem tamanho").

Essa co-produção Brasil-Argentina, mas claramente muito mais argentina do que brasileira, é recheada de clichês, mas muito bem inseridos na deliciosa história de um improvável amor entre a advogada Ivana (a lindíssima Julieta Diaz) e o arquiteto León (Guilhermo Francella, do soberbo "O Segredo de seus olhos"). O que falta em altura a León (realçados pelos efeitos especiais óticos e digitais), lhe sobra em autoestima e muito carisma, que fazem com que Ivana lute contra seus próprios preconceitos - e o alheio - para fazer valer esse amor.

O diretor Marcos Carnevale, que assina o roteiro junto com Batiana Blum, brinda o espectador em uma cena com um dos mais belos cartões postais do Rio de Janeiro (o vale entre as Pedras da Gávea e Bonita e o Morro Dois irmãos), mas sobretudo dirigindo seu elenco, em especial seu casal de protagonistas, que têm uma química ímpar, garantindo a empatia do público, que torce muito por essa história de amor sem tamanho!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Deu a louca nos publicitários (parte 5)

Comerciais de perfume são surreais. Pronto. Nada mais a falar sobre eles. A TV fechada (e também a aberta) está repleta desses anúncios totalmente non sense onde modelos desfilam com seus ares blasé e o texto não diz coisa com coisa. Sabe-se lá o que eles querem passar, já que pela TV não temos como sentir cheiro.

Baseado nesse universo sem sentido, o curso de inglês on line Open English lançou essa semana o MELHOR COMERCIAL DE PERFUMES do mundo - sem ser um comercial de perfumes! Genial!!! Parabéns ao publicitários! Lançaram mão da ironia - e por quê não, da crítica? - para passar a mensagem de seu cliente: foco na pronúncia.

Se você ainda não viu, não perca a chance de conhecer PERSUACHON!


terça-feira, 1 de julho de 2014

Como encantar seu público alvo


Devido ao estrondoso sucesso de COMO TREINAR SEU DRAGÃO, de 2011, era inevitável que seu diretor Dean Deblois se juntasse novamente a escritora Cressida Cromwell, da série de livros "How to train your dragon" e viesse com essa continuação (e um terceiro já está anunciado").  

Nesta nova aventura, quatro ano se passaram desde que Soluço abriu os olhos de sua aldeia viking sobre a real natureza dos dragões e derrotou o gigantesco dragão-rainha, responsável pela horda alada que assolava  Berk. Outrora caçados, os dragões agora não são somente bem-vindos, como moram na aldeia, e são criados como bichinhos de estimação. E isso possibilita um universo de novas aventuras para Soluço e seus amigos, que embora aos 20 anos, ainda ostentam sua imaturidade adolescente e lutam contra a necessidade de crescer (ora bolas, é um filme infantil, né? então tá perdoado!). Soluço, por usa vez, vê a oportunidade e expandir seus horizontes e as fronteiras de Berk, mas sobretudo deseja encontrar mais dragões. E o que ele encontra, afinal, vai mudar sua vida para sempre; sua mãe, dada como morta por um dragão quando ele ainda era um bebê, vive na verdade num santuário criado por ela, que conhece mais segredos sobre os "répteis" voadores do que Soluço pode imaginar. Juntos, eles terão que enfrentar a ira do vilão da vez, Drago, um pirata que carrega um ódio mais mortal ainda que o lider Stoico pelos dragões, não obstante tenha conseguido achar uma maneira de controla-los a força: a partir do macho-alfa, um enorme dragão, porém menor que a dragão-rainha do primeiro filme, que, ao invés de cuspir fogo, cospe... GELO!!! WTF?!

O que DeBlois entrega aqui deve agradar muito mais os pimpolhos do que os pais desses, certamente, mesmo com certos pontos, digamos, mais pesados, que são o estopim para o amadurecimento dos personagens. Uma bela homenagem aos rituais sagrados vikings, como toda a licença poética devida, claro, dão o tom maduro ao filme. E os efeitos visuais, incluindo aí a belíssima fotografia digital, e a trilha sonora são os pontos fortes, um espetáculo que, reconheço, deve ficar show em 3D.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Benévola


Foi com muito medo que eu batizei esse post. Medo de parecer boboca? Não. Medo de soltar um spoiler daqueles logo de cara sobre o novo filme da Disney, baseado em uma de suas obras animadas mais belas de todos os tempos! Pois bem, com spoiler mesmo, lá vamos nós:

Malévola, uma das vilãs mais sombrias, num dos desenhos animados mais sombrios já feitos (sombrio para os padrões Disney, claro), com influências góticas para todos os lados, ganhou aqui ares de anti-heroína. Angelina Jolie (lindimais!) encorpora a personagem título como se tivesse nascido para tal, mas nunca, jamais - e talvez tenha sido essa mesma a premissa da fita - chega a assustar o público. Afinal, ela não é uma bruxa, e sim uma fada que fora traída pela sua paixão humana, o - sem sentido - amargurado rei Estevão (ou Estephan, como queira a Disney), vivido por Sharlto  Copley. Sim, uma fada. Com chifres e asas de ave de rapina. E um nome que destoa tanto de sua beleza quanto de seu coração. Malévola - que poderia se chamar Benévola, sei lá - era uma linda fada, habitante do reino encantado, reino este que despertara tanto a curiosidade dos reinos vizinhos, quanto sua ira, sabe-se lá porquê (talvez aqui uma alusão à intolerância humana em relação ao outro, ao diferente).

Belo dia, já crescida, Malévola defende seu reino da incursão dos cavaleiros do rei Henry (Kenneth Cranham), que acaba ferido mortalmente e promete a mão de sua filha em casamento - e por conseguinte sua coroa - a quem matar Malévola.  Eis que o cavaleiro Estevão, ávido por poder, trai sua amada fada e corta fora suas asas negras, fazendo todos acreditarem que ele a matou. Malévola, amargurada e traída, jura vingança aos reinos humanos.

Passam-se alguns anos, o rei Estevão e sua rainha Hanna têm uma filha, Aurora, e para seu batismo, Estevão, num gesto apaziguador, chama as três fadas Fauna, Flora e Primavera (que ganharam novos nomes nesses tempos em que a Disney insiste em impor a Sininho o nome de Tinker Bell...) para abençoar sua filha. Mas será que ele achou mesmo que Malévola não iria aparecer e lançar sua hoje tão conhecida maldição sobre a pequena Aurora? Pois é...

Bem, quem conhece a história de "A BELA ADORMECIDA" sabe que o rei manda tacar fogo em todas as rocas e pede que as fadas fujam com Aurora até que ela complete 16 anos e um dia para poder voltar ao reino, sã e salva da maldição. As semelhanças então com o desenho animado (que por sua vez é baseado no conto "La Belle au bois dormant", de Charles Perrault) terminam ai e o que vemos na tela é de explodir as cabeças dos fãs do desenho, quando acompanhamos uma Malévola curiosa e até certo ponto benevolente com Aurora, tornando-se uma espécie de fada-madrinha da menina.

Esqueça Felipe, o príncipe adolescente  que aqui só aparece para fazer uma ponta  praticamente - e totalmente desnecessária. Esqueça a proteção das fadinhas. Esqueça o sono eterno lançado sobre o reino. Esqueça, sobretudo, o beijo-do-amor-verdadeiro. O que o diretor estreante Robert Stromberg nos apresenta aqui funciona  de maneira diferente - mas com direito a dragão e floresta de espinhos gigantes, pelo menos! No final, a mensagem é a mesma: o amor verdadeiro prevalece. Mas ao contrário do desenho gótico, aqui o mal se redime. E todos vivem felizes para sempre. Até o príncipe mané que não sabe seguir uma trilha no bosque.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Arte Dalí, aqui

Impossível não fazer um "trocadalho do carilho" com o nome do grande mestre do surrealismo, o espanhol Salvador Dali, cujas obras - algumas delas - estão em exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro até o dia 22 de setembro deste ano.  

A exposição apresenta cerca de 150 obras do artista, entre pinturas, gravuras, documentos, fotografias e ilustrações. A mostra abrange as diversas fases criativas do pintor, que como poucos sabem, também foi influenciado por Pablo Picasso e realizou algumas obras na técnica do cubismo, imortalizada por seu conterrâneo. Mas é o período surrealista, que o consagrou e no qual refletiu seu imaginário singular, que estão, sem dúvidas algumas de suas obras mais emblemáticas.

Ah, o preço da entrada é nada $urreal, o que é ótimo! A entrada é franca, gratuíta, de graça! Mas como nem tudo são flores, é preciso encarar uma fila de cerca de duas horas para entrar na exposição. E certamente vale a pena! Em tempo de Copa do Mundo, quando não se fala em outra coisa a não ser futebol (que de arte não tem mais nada!), uma fugidinha para apreciar um dos mais icônicos mestres do século XX vale muito a pena!









Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro

Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
CEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)
(21) 3808-2020
ccbbrio@bb.com.br
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

X-Tudo

Foi no longínquo ano 2000, último ano do século XX e do segundo milênio, que um jovem diretor, cujo maior êxito até então foi o filmaço "Os Suspeitos" (1995), decidiu puxar o freio-de-mão nos filmes de Super Herói e rearrumar casa. Ele nos brindou então com o início do que seria uma das franquias de filmes baseados em "comic books" mais rentáveis e responsável por toda uma diretriz de qualidade que culminou com os magnânimos e magníficos filmes da trilogia "Cavaleiro das Trevas" de Christopher Nolan, que praticamente reinventou (para melhor) o Batman, e dos filmes dos Vingadores ("Homem-de-ferro" encabeçando a lista). X-Men trouxe para a telona personagens fantásticos, entre eles o imortal Wolverine (Hugh Jackman, lançado oficialmente ao estrelato com esse papel), e superou muito as expectativas dos fãs mais ardorosos, mesmo aqueles que só conheceram, como eu, os X-men pelo fantástico desenho animado dos anos 1990.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Belezinhas via Amazon: Battleship Yamato (Patrulha estelar)

Bom dia, boa tarde, boa noite galera! Mais um BELEZINHAS VIA AMAZON aqui no blog. E um bem legal, porque eu vou mostrar um blu-ray de um filme sobre um dos animês mais legais de todos os tempos, que fez parte da minha infância - e de muito marmanjo por ai também! BATTLESHIP YAMATO, vulgo PATRULHA ESTELAR!

Eis o vídeo:



 Gostou? Tem na Amazon! 

 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Godzilla, o amigo da garotada


O que falar sobre o novo filme de Godzilla, o monstro mais famoso do cinema, sem frustrar os fãs mais ardorosos e, principalmente, sem soltar nenhum spoiler?! Bem, eu passo adiante o desafio. Esteja avisado que pode sim rolar um ou outro spoiler no texto. E sim, vou acabar frustrando qualquer fã do lagartão.  Por quê?! Ora, deixa eu ser sincero aqui: depois da bomba que foi o filme de 1998 dirigido pelo apocalíptico Roland Emmerich, não poderíamos esperar nada pior. Mas também poderíamos esperar algo melhor. Bem... melhor até é. Mas mesmo eu tendo me divertido muito no cinema, não posso deixar de lado as falhas do filme, principalmente no que diz respeito ao roteiro escrito por Max Borenstein (famoso quem?!). Aliás, que roteiro medíocre...

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Deu a louca nos publicitários (parte 4)

Sinceramente, esse "pessoal do marketing" deve ter umas reuniões de criação regadas a muita cannabis e outros alucinógenos... A pérola da vez é a nova campanha da holandesa Heineken. O spot que vai ao ar na TV, de 30 segundos, mostra um malandro num navio, ao som de uma rumba ("16 toneladas"), que do nada, sai do bar, vai para o palco da festa na piscina, dança loucamente e acaba sapateando sobre uma mesa. Alguém, pelo amos de Deus, me explica o que isso tem a ver com a cerveja? O pior: claramente se vê que mudam o ator durante as cenas. Na hora do sapateado sobre a mesinha, vê-se um oriental!!!

Fui catar o comercial no youtube para colocar aqui e, vejam que surpresa, ele é apenas um trecho de um comercial mais longo (desculpe se você  já tinha percebido isso), de 2 minutos e meio, e nele vemos toda a história do malandro, desde que sobe clandestinamente no navio até se jogar novamente ao mar (depois da dancinha ridícula), tudo acompanhado pelos olhos atentos e desconfiados do capitão que, ao final, responde a pergunta de uma dama sobre quem seria aquele homem com a seguinte pérola: "Desconfio que não seja apenas um único homem" (o que explica porque temos a sensação nítida de que a cada 20 segundos vemos um ator diferente em cena).

Bem, segue a propaganda completa. Ao final, por favor, me digam: WHAT THE HELL isso tem a ver com cerveja?! Eu devo ser muito burro mesmo para não ter entendido o significado dessa campanha... Sinceramente? Eu já não gosto de Heineken. Não vai ser com essa propaganda que eu passarei a gostar...

 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Geração New Wave

Quem me conhece sabe que, na minha humilde opinião, a melhor série já produzida na TV é THE WONDER YEARS (a.k.a. ANOS INCRÍVEIS). E antes que lancem pedras em mim, eu também venero as obras-de-arte BREAKING BAD, ROMA e GAME OF THRONES, dentre tantas outras magníficas (SHERLOCK e PERSON OF INTEREST entre elas). Mas o carinho que tenho com TWY é muito grande e em breve, prometo, farei um post sobre Kevin Arnold e companhia.

Meu sonho, como aspirante a roteirista, é uma série similar, mas diferentemente de TWY, que tem sua cronologia entre os anos 1968 e 1973, ou seja, os anos 1960 (que se estenderam culturalmente e até politicamente até meados da próxima década), a minha série teria como base os nossos incríveis anos 1980, sendo a primeira temporada iniciada em 1988 (há um porquê disso, esteja certo) e, tudo correndo bem, haveria ai mais 5 temporadas, sendo o final previsto para o então ano de 1993. 

Não, a ideia não é uma série teen. A exemplo de TWY, seria uma série SOBRE ADOLESCÊNCIA, mas o pano de fundo - e quase um personagem também - seria toda a conjuntura nacional e internacional, econômica, política e cultural, que fizeram daquela década de 1980 tão especial. E por isso mesmo seria uma série para toda a família, pois os pais de hoje eram as crianças e adolescentes que nasceram nos anos 1970 e cresceram nos anos 1980 e início dos 1990, e assistiriam com alguma nostalgia o seriado. O sucesso de TWY se deveu muito por esse fator emocional dos pais que eram adolescentes no final dos anos 1960 puderem apresentar seu mundo a seus filhos, e principalmente mostrar a eles que tudo por que eles passavam, eles também tinham passado. E, claro, a trilha sonora era um personagem a parte, quase principal, algo que pretendo incluir na minha série, uma vez que os anos 1980 foram tão ricos musicalmente.

Sem mais delongas, fiquem com o teaser que preparei para um possível "picthing" junto a produtoras e canais de TV por assinatura. E devo antes ainda agradecer com todo meu coração a imensa ajuda dos amigos Luca Scupino e Ricardo Sócio nesse teaser, dispensando tempo e talento sem qualquer pagamento por isso. A eles meu MUITO OBRIGADO! 

Com vocês, GERAÇÃO NEW WAVE!


Assista o teaser aqui, via Youtube:

 Ou aqui, no Vimeo:

 
Geração New Wave (teaser)

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capitão Cinemão


Quando o primeiro filme do Capitão América estreou (estou falando aqui dos filmes da MARVEL, por favor!), todos os fãs ficaram maravilhados com a certa fidelidade que a película teve com os quadrinhos, e os críticos mais ferrenhos tiveram que dar a mão à palmatória e positivar a produção em suas resenhas devido não somente a direção extremamente competente de Joe Johnston, mas para o filme como um todo, principalmente seu roteiro, que garantiu a produção um clima de aventura de  matinê / Sessão da Tarde como há muito não se via em Hollywood (arrisco dizer, desde os tempos de Indiana Jones, nos longínquos anos 1980!).


Agora, mais uma vez, fãs, amantes de cinema e críticos se unem em uníssono para bradar que CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL (WTF título nacional?!?!) é o melhor filme da MARVEL, batendo um concorrente de peso que foi OS VINGADORES (2012). Não é para tanto. OS VINGADORES continua sendo o filme-pipocão mais bacana desde AVATAR (2009), na humilde opinião desse que vos escreve. E o melhor filme da MARVEL até então (o primeiro "HOMEM-DE-FERRO" perde por muito pouco). Mas esse segundo filme do Primeiro Vingador é um deleite para fã de cinema de ação, esta quase ininterrupta nos 124 minutos de duração do filme.

Os diretores Anthony e Joe Russo pegaram o até que bem previsível, não obstante recheado de algumas surpresas, roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely (que também assinaram o primeiro CAPITÃO AMÉRICA) e realizaram uma aventura de tirar o fôlego. A ação - como dita, quase ininterrupta - é intercalada com alguns momentos cômicos, embora as vezes pouco convincentes, como o flerte nada sutil da agente Romanoff, a Viúva Negra (a sempre maravilhosa Scartlett Johansson) com o Capitão Steve Rogers (não há química entre eles, e talvez isso seja proposital mesmo), ou o reencontro de Steve com a agora bem idosa Peggy (Hayley Atwell).  A surpresa positiva ficou por conta do Falcão de Anthony Mckie, principalmente nas cenas em que finalmente revela seus dotes de "drone humano". Já a negativa ficou por conta da personagem Agente 13 (Emily VanCamp, a Amanda/Emily de REVENGE), um papel totalmente desnecessário e esquecível. Samuel L. Jackson mais uma vez encarna Nick Fury, aqui com muito mais destaque. Seu sarcasmo e "motherfuckerismo" são um contra-ponto magnífico com a elegância e o cinismo de Robert Redford no papel do CEO Alexander Pierce. O Soldado Invernal do subtítulo é interpretado por Sebastian Stan, o sargento Bucky Barnes, amigo de Steve Rogers que fora dado como morto pela HYDRA no primeiro filme. Stan dá a seu Soldado Invernal um ar melancólico e sinistro impecável, mas isso muito se deve a cara de cachorro sem dono do ator.

CAPITÃO AMÉRICA 2 é diversão garantida para toda a família. E com um bom gancho para o terceiro - e possivelmente derradeiro - filme do Capitão interpretado por Chris Evans (é o que dizem os fãs, caso a história seja fiel aos quadrinhos). Mas assista em 2D. 

sábado, 26 de abril de 2014

Belezinhas via Amazon-DE: Pulp Fiction e V de Vingança



Essas belezinhas vieram direto da Alemanha pelas mãos de meu primo Álvaro, que lá mora. São mais dois STEELBOOKs para a coleção, lindíssimos, de dois filmes bem legais. 

PULP FICTIOIN é travadão REGIÃO B (odeio isso, mas pelo menos meu player é desbloqueado) e não tem legendas em português, muito menos áudio. Já V DE VINGANÇA é região livre (êêêêê!) e tem legendas em português lusitano, mas bem light. Dá pra encarar.

Gostou? Seguem os links:


terça-feira, 15 de abril de 2014

Bonitinho e desnecessário


Hollywood tem uma necessidade intrínseca de aproveitar o sucesso de um blockbuster e estica-lo ao máximo, seja em derivados marketeiros (action figures, brinquedos, etc.), seja principalmente com continuações desnecessárias. Esse é o caso do bonitinho e totalmente desnecessário - não obstante previsível - Rio 2, do mesmo diretor Carlos Saldanha.  Se no primeiro - e bem original - filme tivemos uma linda homenagem à Cidade Maravilhosa, num tom extravagante e explicitamente propagandista, nesse segundo já não há essa necessidade, tanto que a cidade é relegada a mero ponto de partida para as aventuras de Blu, Jade e família (3 filhotes fofíssimos e tão humanizados quanto o pai), além dos amigos Rafael, Pedro e Tuco rumo a floresta amazônica, onde os amigos humanos Tulio (Rodrigo Santoro) e Linda descobriram um santuário repleto de ararinhas azuis (anteriormente dadas como extintas).

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Belezinhas via Amazon UK: Gravidade

Direto da terra da Rainha chegou essa lindíssima edição em steeelbook de um dos melhores filmes de 2013, vencedor de nada menos do que 7 Oscar®, incluindo melhor diretor para Alfonso Cuarón, além dos prêmios técnicos para efeitos de som e edição de som - o que não deixa de ser curioso para um filme passado no espaço, onde o som não se propaga (e é exatamente por isso que ganhou excelência nessas categorias! Quem assistiu o filme sabe do que estou falando!).

 

 Gostou? Seguem os links para as Amazons. Lembrando que apenas nos US o filme possui legendas e dublagem em português. Mas não é steelbook.

 

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segunda-feira, 31 de março de 2014

Não nade com tubarões


Na semana passada (mais precisamente dia 27/03), foi divulgada uma pesquisa que dizia que cerca de 65% dos brasileiros (homens e mulheres) considerava merecedoras de serem violentadas as mulheres que usavam roupas provocantes. Absurdo do machismo, não? Claro! A roupa que uma pessoa veste não faz dela culpada ou merecedora de uma violência contra seu corpo e sua alma! Mas sim, a faz mais vulnerável. E por isso me pergunto: sabendo estarem vivendo um país com esse tipo de mentalidade, e também repleto de psicopatas, bandidos e estupradores em potencial, por que alguma mulher se arriscaria a sair na rua de maneira extremamente provocante?

Essa questão eu levantei no Facebook e prontamente fui atacado por todos os lados pelas feministas de plantão - e muitos advogados. Fui taxado de machista, porco chauvinista. Daí para baixo. Mas com certa sutileza, visto que os que "atacaram" eram meus amigos ou conhecidos.

A verdade é que fui mal interpretado. Como eu disse acima, ninguém, NINGUÉM, merece ser estuprado, seja mulher, seja homem, seja criança. Aliás, principalmente uma criança. Mas, repito, se moramos nm país como esse, em que mais da metade da população dos pesquisados acredita que uma mulher merece ser estuprada por usar roupas provocantes, por que alguém se arriscaria a se vestir assim? Não seria o mesmo que se arriscar a nadar com tubarões? Não seria o mesmo que atravessar uma movimentada avenida fora da faixa, com o sinal aberto? Não seria o mesmo que ostentar jóias e aparelhos eletrônicos caríssimos e andar por um bairro ermo a noite? Não seria o mesmo que subir uma favela em meio a um tiroteio entre policiais e traficantes? Para mim isso é tão claro...

Essas comparações foram devidamente rebatidas por meus opositores. Tubarões, por exemplo, são animais irracionais e matam para comer, inconscientemente. Podem até não te comer se você nadar junto a eles, mas é um risco que você corre. Da mesma forma disseram que para evitar a violência urbana (atropelamentos, assaltos) então deveríamos nos trancafiar em casa, porque correríamos menos riscos. Mas isso é óbvio, não? Mas evitamos sair de casa? Não! Saímos porque queremos e precisamos. E rezamos para que papai do céu nos traga em segurança para casa, uma vez que as autoridades não fazem bem seu papel no policiamento ostensivo e mesmo preventivo. Todos estamos passíveis de sermos assaltados, de enfrentarmos um caos no trânsito, sermos atropelados, assaltados, vítimas de bala perdida. Mas nos precavemos contra isso tudo, não? Se saímos, procuramos lugares e caminhos mais seguros (ou menos violentos), olhamos para os lados para atravessar a rua, não falamos com estranhos (minha mãe pelo menos sempre me ensinou isso). Por que seria demais esperar que uma mulher - inteligente e sabedora dos riscos que corre numa sociedade doente e machista como essa indicada pela pesquisa - se "comportar" (atenção para as as aspas, por favor!)  de modo a chamar menos atenção? Sim, a responsabilidade é do governo em promover a segurança pública dos cidadão de bem. E devemos exigir sempre esse direito! Mas devemos também sempre zelar por nossa segurança, nossa sobrevivência. Isso é até instintivo!

"Ah, mas mulheres de burca são igualmente estupradas nos países muçulmanos!", bradaram para mim. "Mulheres vestidas com camadas e camadas de roupa na Índia sofrem estupros coletivos!", outros disseram. E é verdade! assim como senhoras de 70 anos também são estupradas aqui e em outros lugares mundo afora. Crianças são estupradas! Isso indica claramente que a culpa do estupro está loooooonge, bem longe, de ser da roupa ou do comportamento de uma pessoa. O que caracteriza o estupro é o poder. Sim, o poder. A força do mais forte contra o mais fraco. Um pedófilo, por exemplo, não pega o primeiro menino ou menina que vê num parquinho. Ele escolhe o mais frágil, aquele que não vai gritar, aquele que parece mais ingênuo. Dentro do seio familiar, onde ocorrem muitos casos de violência sexual contra crianças, é sempre aquela mais fraca que é a vítima. É a mais VULNERÁVEL.

VULNERABILIDADE é a palavra em questão. Estupradores buscam os mais VULNERÁVEIS entre suas vítimas. Se na Índia ou no Paquistão mulheres de burca são estupradas é porque nesses países a mulher é vista como um ser extremamente inferior, que existe apenas para servir o homem. Então pouco importa a roupa que ela veste. Aqui, como em todos os países do ocidente, mulheres têm a liberdade de vestirem como querem. O que é EXCELENTE! Com o calor que aqui faz no verão, é óbvio que mulheres tendem a se vestir com menos roupa. Um short, uma blusinha, Havaianas. Qual o mal disso? Nenhum! Há, por outro lado, shortinhos, blusinhas e decotes que são considerados vulgares. E vulgaridade, desculpem as feministas de plantão, não faz ninguém mais sensual. Muito pelo contrário! Mas, novamente, repito, tampouco faz-se merecedor de ser estuprado. Mas certamente ela vai chamar muito mais atenção dos psicopatas de plantão, tornando-a um alvo mais fácil, mais vulnerável (vulnerável na percepção do estuprador). E antes que me perguntem o que é se vestir de maneira vultar, desculpem, cada um pode ter a percepção que quiser; não vou dar a cara-a-tapa aqui por conta de achismos. 

A verdade é que cada um deve zelar por si. Mais que uma questão de escolha, é uma questão de bom senso. Eu, por exemplo, nunca me arriscaria a nadar com tubarões.

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LINK para a reportagem no G1.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Sonhos não envelhecem

A maior surpresa do ano nos cinemas, até agora, na humilde opinião desse que vos escreve é o mais novo filme do cineasta Alexander Payne, NEBRASKA. Como em seus filmes anterioes, OS DESCENDENTES e SIDEWAYS, Payne foca no homem comum, na simplicidade da vida, na alma humana, para contar uma história de superação, reflexão sobre o real sentido da vida e, por que não?, redenção.

terça-feira, 11 de março de 2014

Drone de elite do futuro

Quando foi anunciado que o diretor José "Tropa de Elite" Padilha assumiria a direção do remake de Robocop, clássico oitentista dirigido pelo holandês Paul Verhoeven, muitos torceram o nariz, muito menos pela capacidade do brasileiro em dirigir um blockbuster hollywoodiano, e mais pela qualidade do que viria por ai, já que outros remakes de filmes americanos de Verhoeven foram terríveis em público e crítica (vide o nefasto e totalmente desnecessário "Vingador do Futuro", de 2012).

Mas Padilha estava na crista na onda, havia levado mais de 10 milhões de brasileiros ao cinema (hábito pouco comum em terras tupiniquins, ainda mais para um filme brasuca), e estava bem na fita dos produtores e distribuidores internacionais, desde que seu "174" estreou e foi elogiadíssimo em festival de cinema mundo afora. Ele teve bala na agulha para decidir e fazer o filme que ele queria.

sábado, 8 de março de 2014

Belezinhas via Amazon: Spartacus (Gods of the Arena | Blood and sand)

Mais uma belezinha - a primeira do ano! - chegou de lojas Amazonenses para mim! Dessa vez, da Amazon dos Estados Unidos, através do Market Place, uma compra que fiz na Black Friday do ano passado e que só agora a querida RF liberou!

SPARTACUS: GODS OF THE ARENA chegou para alegrar a estante e fazer companhia ao irmão SPARTACUS: BLOOD AND SAND, que mostro também no vídeo.



O Youtube bloqueou meu video origianll, onde eu incluia o trailer do seriado também. Alguma coisa a ver com direitos autorais. Bullshit! Em todo o caso, segue o trailer de Blood and Sand. Deleitem-se com as imagens!



Veja também:

CLÁSSICO "SPARTACUS", EDIÇÃO DIGIBOOK:
Claro que Poggi!: Belezinhas via Amazon-UK: Spartacus Especial ...

MINHA CRÍTICA PARA O SERIADO SPARTACUS:
Claro que Poggi!: This is Spartacus!


Seguem os links para as edições de SPARTACUS na Amazon:




 

sábado, 1 de março de 2014

Desejo e reparação


Ron Woodorf era um malandro mulherengo, eletricista e peão de rodeio eventual. E era extremamente homofóbico (para usar um termo em voga hoje em dia). Seu mundo vem abaixo quando é diagnosticado soro positivo, afinal, era uma doença de gays e ele odiava gays! O ano era 1985 e lhe deram 30 dias de vida. Mas ele teimou em viver muito mais que isso, contrariando todas as expectativas, tanto quanto ao andamento da doença, quanto a sua disposição de lutar contra ela.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Libertas quae sera tamen


"Liberdade antes que tardia!", bradavam os inconfidentes mineiros, na luta pela independência do Brasil, lá no século XVIII, ou seja, estavam se levantando contra a "escravidão" que era a condição de colônia imposta  pela sua metrópole, Portugal, já havia 3 séculos.Liberdade! Antes tarde do que nunca!

Em "12 anos de escravidão", Solomon Northup (interpretado com maestria poelo indicado ao Oscar Chiwetel Ejiofor) sabe muito bem o que é isso. Homem livre, exímio violonista, morador do estado de Nova York em meados do século XIX, é ludibriado pelo que hoje não passariam de uns trocados e, traído, acaba indo parar no sul extremamente escravagista, onde recebe novo nome e acaba vendido como escravo para a plantação do senhor Ford (Bennedict Cumberbatch). Dos males o menor, pois, tirando sua condição de escravo, seu senhor é extremamente humano e benevolente - mas ainda sim um senhor de engenho, escravagista, que não quer saber de seu passado (teme represálias se o ajudar) e, para livra-lo da perseguição do capataz interpretado por Paul Dano (sempre ótimo no papel de um surtado), acaba vendendo-o para o senhor Edwin Epps (Michael Fassbender, excelente!), um demônio em forma de gente, um senhor de escravos que faria qualquer romano na mesma condição sentir inveja, tamanha a crueldade com que trata sua "mercadoria". É na plantação de Epps que Solomon passa maior parte de sua desventura, comendo o pão-que-diabo amassou.  Ele não tenta fugir, pois sabe dos riscos que correria como "negro fujão", e aceita sua sina com retidão, pois sonha em rever sua família, de alguma forma.

O diretor Steve McQueen, negro, ao contrário de colegas como Spike Lee, não é adepto do ativismo racial (seu filme anterior, "Shame", com Micheal Fassbender, falava sobre as neuras de um homem quanto a sua sexualidade exacerbada, fruto de uma infância roubada), mas fez um filme que instiga o espectador a encarar de frente o horror da escravidão. Em certo ponto, Solomon, cansado, desiludido, vira-se para a câmera, mas não olha em seus olhos; ele olha através deles, e vai além, num olhar distante, perdido e quae sem esperança. Somos cúmplices de seu sofrimento. McQueen, que concorre ao Oscar de direção, apoiado no roteiro de John Ridley (baseado no livro puiblicado pelo próprio Solomon após sua libertaçao) não tira o foco do protagonista; nós estamos com eles em todas as cenas, cúmplices de sua angústia. A direção de atores é fantástica, tanto que há indicações para Chiwetel, Fassbender e Lupita Nyong'o.

"12 anos de escravidão" é um clássico filme de Oscar; roteiro, história cativante, direção, fotografia, direção de arte. Talvez seja esse seu maior problema. Nâo que o filme seja ruim, muito longe disso. É um filmaço! Mas foi claramente confeccionado, desenhado para angariar Oscars, o que pode, justamente, não acontecer. O que seria uma pena...



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cultura x Guerra

"Se você acha que eu vou arriscar a vida de meus homens pedindo que eles poupem uma torre medieval ao invés de atirarem em um inimigo, você está muito enganado!",  disse algo assim um capitão na Normandia para o tenente Frank Stokes (George Clooney) numa cena emblemática desse "Caçadores de Obras-de-arte" (The Monuments Men), dirigido pelo próprio Clooney e escrito por ele e por Grent Heslov, baseado no livro de Robert M. Edsel e Bret Witter. Essa cena é emblemática porque há um claro conflito de interesses, ambos dignos: a vida humana ou seu legado cultural? 

É com esse dilema que acompanhamos as aventuras pela Europa durante a Segunda Guerra dessa equipe, interpretada por um time da melhor qualidade de Hollywood: Matt Damon, amigo pessoal de Clooney, com quem já se aventurara na trilogia "Tantos homens e um segredo", Bill Murray, sendo Bill Murray, a lindamente fotografada Cate Blanchet (que concorre esse ano ao Oscar por seu papel em "Blue Jasmine"), John Goodman e Jean Dujardin (de "O Artista").  O trabalho deles é, além de tentar preservar o que restou da arquitetura histórica do velho continente, tentar recuperar obras de arte roubadas pelos nazistas, tanto de museus e igrejas quanto de famílias judias (Hitler, como se sabe, era  apreciador de arte e queria para si mesmo todas as obras, em um museu só seu na Alemanha).

A direção de arte de Helen Jarvis e a fotografia de Phedon Papamichael (que está concorrendo ao Oscar esse ano por "Nebraska"), além da música de Alexander Desplat (concorrendo ao Oscar esse ano por "Philomena") dão o clima nostálgico da Europa em Guerra. Clooney, em sua quinta incursão por trás das câmeras no cinema, dirige esse time com precisão e delicadeza, criando um Filme de Guerra diferente, onde o que está em jogo não é a vida humana - apesar de muitos sacrifícios em prol da demanda - e sim a sobrevivência, o legado de toda a humanidade. Pode parecer arrastado em alguns momentos (se você procura um filme de ação passado na Segunda Guerra, esqueça!), mas Clooney faz questão de salientar sua história nos personagens, na honra por sua nobre missão, e seu deleite coma sensação de dever cumprido ao final do filme. Definitivamente, é um filme de personagens - bem ao estilo de Woody Allen.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

American Hustle


Golpistas estão em todos os lugares, onde menos se espera. E são quem menos esperamos. E o pior: podemos todos ser golpistas em potencial! O que separa os seres-humanos descentes daqueles que querem levar vantagem em tudo, principalmente sobre pobres inocentes e ingênuos, é uma tênue linha e dignidade e, talvez, culpa cristã. Portanto, cuidado com quem está do seu lado.

American Hustle (ou A TRAPAÇA, título aqui no Brasil) mostra justamente isso: Irvin Rosenfeld (Christian Bale, em atuação soberba), um cara comum, sem beleza, sem sex appeal, aparentemente sem muita inteligência, pai de família, dono do seu próprio negócio, herdado do pai, é um escroque de marca maior. Quando conhece a belíssima Sidney Prosser (Amy Adams, um colírio que sabe - e muito bem - atuar!), passa a atuar junto com ela, que torna-se sua amante e sócia. E eles são tão bons juntos que acabam chamando a atenção do FBI. Pegos no flagra pelo agente Richie Dimasso (Bradley Cooper, cada vez melhor e cada vez mais ficando no panteão atual de Hollywood), são coagidos a cooperar com o bureau na prisão de políticos corruptos, envolvidos com a máfia, de modo a livrarem suas caras.

O diretor David O. Russel (que assina o roteiro com Eric Singer) puxa o espectador quase que literalmente para dentro da tela, como se fôssemos cúmplices da trama, tão bem ambientada nos anos 1970, com cores, texturas, figurino e magnífica trilha sonora (a melhor em muitos anos, recheada de sucessos dos anos 1970 escolhidos a dedo!). Diálogos precisos, onde nenhuma palavra é desperdiçada, ou dita em vão, ajudam a construir os personagens de maneira humana e extremamente verossímil (by the way, o filme é inspirado em fatos reais). Sua direção de atores é seu forte, como já pudemos ver em filmes como O LADO BOM DA VIDA e O VENCEDOR, filmes esses, aliás, com quem já trabalhara com Bale, Adams, Cooper e a talentosíssima Jennifer Lawrence. Ela, aliás, está cotadíssima paga ganhar seu segundo Oscar, dessa vez como a destrambelhada (porém nada exagerada) esposa de Irvin.

Completam o elenco o Jeremy Renner, como Carmine Polito,  o prefeito de Atlantic City, o sempre bom (e pouco aproveitado)  Michael Peña (como o falso sheike Abdulah) e Robert de Niro, no papel que melhor sabe fazer: um mafioso italiano chamado Vitor Tellegio (que foge do clichê apenas porque fala árabe!).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Deu a louca nos publicitários (3)

Mais uma pérola de nosso tão estimados - e premiados - homens e mulheres da publicidade! A "vítima" da vez é a nova propaganda do Itaú, da agência DM9, na qual uma jovem não sabe se casa... ou se compra uma bicicleta!

Oi?!

Ela faz simulações então transferindo crédito de seu cartão para o cheque-especial e vice-versa, como se isso fosse a resposta de todos os seus problemas financeiros (aliás, será o começo deles!!!). Não bastasse, ela compara os custos de uma festa de casamento com uma bicicleta?!?!? Nem a mais mixa das festas custaria tão pouco....

Fiquem com a pérola:

   

Bicicleta cara essa, hein!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A volta

Ano novo, vida nova! Só que não... Volto de férias merecidas para a mesma rotina de sempre. Não que isso seja ruim. Mas poderia ser melhor! Mas para não dizerem que eu só sei reclamar, vou fazer aqui um apanhado sobre os assuntos que bombaram (ou não) nas mídias nesse mês de janeiro - que ainda não acabou - porque não vou fazer um post sobre cada assunto.