segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Lucy in the Sky with... not diamonds!

Diz a "lenda" que o ser-humano só usa 10% de sua capacidade cerebral. O golfinho usa 20%! Mas o golfinho não dominou o planeta. E nós sim. Mas o estamos destruindo. Sendo assim, parece que não usamos nem os tais 10%... De qualquer modo, nesse novo filme do francês Luc Besson, a personagem Lucy, de Scarlet "oh, my god! how sexy can one be?!" Johamsson, em intercâmbio em Hong Kong, se envolve com o malandro errado e acaba virando vítima da máfia sul-coreana (na China!!?!?!?!) e se tornando "mula", junto com outros incautos, de uma nova droga, que deve ser levada dentro de seu abdómem. Sabe-se lá o motivo, ao invés dela embarcar com as outras "mulas", é primeiro levada a um armazém onde é surrada por brutamontes. Resultado: o saquinho com a droga se rompe e a substância é imediatamente absorvida por seu organismo. O barato é pedreira e ela logo evolui seu potencial cerebral a 30%, tornando-a, além de superinteligente, super-forte, poderosa, habilidosa em artes marciais e, como não poderia deixar de ser, imune a lei da gravidade (!!!!).

Não, eu não estava assistindo a um filme de super-herói, muito, mas muito embora esse pudesse ser um filme da Viúva Negra, personagem fodona que Johamssom interpreta nos filmes da Marvel.

Lucy procura então o único ser-humano capaz de ajuda-la. Ninguém menos do que Deus, digo, Morgan Freeman, neuro-cientista que está em Paris para uma série de palestras sobre o cérebro-humano. Está aí, aliás, o ponto legal do roteiro, intercalando as lições do professor Norman, com a evolução da capacidade cerebral de Lucy. As imagens intercaladas do que poderia ser um documentário do Discovery Channel com as cenas de transformação de Lucy - e as cenas de ação subsequentes - são fantásticas!

Mas o que poderia ser um ótimo filme, sobre um tema importante, nas mãos de Besson tornou-se mais do mesmo, um misto de "Nikita" com "Busca Implacável" e "O quinto elemento", todos filmes de Besson. Se ao menos tivesse ali algo de "O Profissional, o filme poderia ser um pouquinho melhor. O que restou foi divertido. E só.

Um comentário:

  1. Infelizmente eu gastei meu tempo e meu dinheiro vendo esse filme no cinema. O filme é simplesmente horrível. A atuação da Scarlet é patética, só serviu pra mostrar que ela não tem a mínima condição de segurar um filme sozinha. Nem o Morgan Freeman conseguiu salvar o filme em termos de atuação. O roteiro é péssimo, como você mesmo disse, muitas coisas acontecem sem a mínima explicação e sem o menor sentido. A única coisa que eu tenho de bom a dizer sobre o filme, é que ele é muito bonito em termos visuais, certas cenas são como obras de artes mesmo, esse lado artístico do filme é realmente muito bom, talvez eles deveriam ter focado mais nesse aspecto e menos na aventura/acão com a gostosona de hollywood.

    Andrei Ribeiro

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